quarta-feira, 3 de maio de 2017

Resenha Equals

Voltei agora com uma resenha rápida de um filme que assisti hoje. Depois que terminei de assistir a temporada completa de Girlboss , queria assistir um filme para 'limpar' a cabeça, sempre uso um filme ou até três como um limpador de 'paladar' de séries, um meio para eu deixar de lado tudo o que vivi enquanto assistia a série (sou maluca por fazer isso? espero que não). Encontrei Equals (que se chama 'Quando Te Conheci',na Netflix) durante algumas horas passeando pelo catalogo da Netflix, quem nunca né, e mesmo que tivesse Nicholas Hoult atuando como principal personagem, eu resolvi arriscar por causa da Kristen Stewart (falem o que quiser, mas amo a Kristen e vou defendê-la).

Sinopse 
No futuro, existe uma nova raça de seres humanos - os Equals, indivíduos pacíficos, justos e que não possuem mais emoções. Até que uma doença passa a ameaçar todos, ativando sentimentos em suas vítimas, que são excluídas do resto da sociedade. Silas é infectado, mas percebe que Nia também possui sentimentos, sendo capaz de escondê-los. Ao sentirem pela primeira vez algum tipo de intimidade em suas vidas, eles decidem fugir.

Eu particularmente amo filmes que retratam o futuro, essas distopias divinas (as vezes malucas) que criam, sempre me fazem pensar se alguma delas poderia acontecer e dar certo (provavelmente por um tempo). Equals me lembra um pouco 'O Doador de Memórias', só que menos adolescente. 

Mesmo que o filme seja num futuro distinto, ainda se torna atual. A sociedade é controlada, e emoções são uma doença, muito preocupante. Logo no decorrer do filme já explicam sobre a doença, e os sintomas, que enquanto telespectador, fica claro que não é nada mais do que viver e sentir. Assim como no 'Doador de Memórias' ficamos com a vontade se saber como seria viver sem sentir nada, mas logo percebemos que não seria viver, e sim apenas existir. Dentro da sociedade não existe empatia, não existe sorrisos descontraídos, não existe contato visual de mais de três segundos, é praticamente apenas um meio de não deixar a humanidade se extinguir. O governo alerta que os sintomas são preocupantes, e que precisam de tratamento, eles fazem todos acreditarem que sim, é uma doença, e no decorrer do filme, enquanto Silas se permite sentir a vida brotando dentro de si, ele e Nia entendem que não é uma doença e sim o que eles são de verdade, as emoções são o seu verdadeiro eu. Isso pode se encaixar na atualidade, quando o Estado, a sociedade dita que algo não está certo, ou que fazer algo errado é certo (se for para um 'bem maior', mesmo que possa ferir outras pessoas), é assim que crescemos e vivemos.
Um dos pontos altos do filme é quando Nia e Silas tem seus primeiros contatos físicos, que antes era totalmente impossível. Os dois se encontram num banheiro apertado e estão apavorados, com o coração acelerado,e tudo isso pois estão prestes a tocar um na mão do outro. O que reforça que o ser humano precisa desse contato, precisa estar em contato com outras pessoas para se sentir vivo. É tudo tão intenso, os olhares, as respirações, mas o toque, ele é calmo e paciente, pois tentam assimilar tudo o que acontece quando sentem a pele do outro contra a deles. 
Outra coisa que amei,e que faz toda a diferença são os tons frios e neutros que o filme tem, quase da pra contar nos dedos (talvez dê, eu que não contei) as cenas com cores quentes. Como é um filme futurístico, e numa sociedade que não sente nada, tudo precisou ser extremamente limpo (esteticamente falando), com  roupas incrivelmente bem cortas e alinhadas, limpas, sem um amassado e de cores iguais para todos. As luzes dos ambientes eram de tons frios, led, trazendo todo aquele clima de futuro para os ambientes. A maquiagem também era impecável de tão mínima que era, pois eles também não mantinham interesse pela beleza. Tudo se encaixavam com perfeição.Esse filme definitivamente merece ser assistido, ele nos faz pensar e refletir sobre como agimos em meio a sociedade e de como a sociedade age com a gente. 

Até a próxima!



terça-feira, 2 de maio de 2017

Resenha 13 Reasons Why - Série

Clay Jensen
Faz um tempo desde que eu assisti ao último episódio de 13 Reason Why da Netflix. Não escrevi nada antes pois passei um tempo meio deprê por conta de tudo que vi e senti ao assistir os 13 episódios. Vi muita  critica as cenas mais sérias, cenas que precisavam ser vistas, para alcançar de verdade as pessoas. Hannah era uma menina como todas as outras, com sonhos, inseguranças e que tinha a necessidade de amar,ser amada e se de se encaixar em algum lugar.

Sinopse
Uma caixa de sapatos é enviada para Clay (Dylan Minnette) por Hannah (Katheriine Langford), sua amiga e paixão platônica secreta de escola. O jovem se surpreende ao ver o remetente, pois Hannah acabara de se suicidar. Dentro da caixa, há várias fitas cassete, onde a jovem lista os 13 motivos que a levaram a interromper sua vida - além de instruções para elas serem passadas entre os demais envolvidos

Hannah Baker
Mas nada é assim tão simples, Hannah era mais sensível e uma onda de fatalidades a pegou, a devastando.
A escola nunca foi receptiva de verdade,adolescentes podem ser traiçoeiros e egoístas. Mas a série foca na parte em que eles não nascem assim, e sim tudo é formado quando entram na sociedade. A sociedade exige coisas demais, a sociedade machuca, e no fim, crianças boas viram adultos egoístas, que vão formar filhos com o mesmo problema.Hannah tenta, de verdade, não sucumbir, mas toda vez algo acontece a fazendo se sentir mal novamente.
Eu concordo que a coisa toda com as fitas, foi algo também egoísta, pelo menos com Clay, e talvez até com Sheri, mas foi necessário. Todos haviam sido egoístas com ela, e ninguém se importou, pelo menos não o suficiente. Todo adolescente
é bom em esconder coisas, sejam coisas físicas ou não. Cada pessoa que estava nas fitas, foi omisso de algum jeito. Enquanto temos Clay aos poucos surtando por tudo que vai descobrindo,temos Justin tentando calar Clay.


Só pra enaltecer a beleza desse ser, Alex.
        Alguns deles poderiam ser perdoados (pelo menos por  mim, cabe ressaltar que não falo por Hannah). Ryan, ele era um egocêntrico,mas sabia que o caso do estupro era horrível e falava que era (mesmo que não tivesse falado nada), o que era diferente com Courtney, que afirmava que Bryce era apenas um 'suspeito', for que ela para se livrar de fofocas, inventa uma muito pior sobre Hannah.
A série também destaca todos que estavam nas fitas, também tinham problemas pessoais. Como Justin, ele foi um dos piores, mas mesmo assim conseguimos sentir a dor dele toda vez que ele voltava para casa. Mas nada justifica o que ele fez, nada.
A partir dos últimos três episódios o choro é certo, as cenas ficam pesadas, e tudo vai se revelando. Hannah tentou,mas ninguém a ajudou, e nem mesmo Clay foi capaz de a fazer ficar. O bacana da série é que ela fala sobre vários assuntos que estão no dia a dia dos jovens. Ela fala sobre acidentes causados por bebida, fala sobre sexo, sobre orientação sexual e aceitação, sobre pressão do futuro, bullying, e um monte de outras coisas. Tudo com o objetivo de conscientizar quem estiver assistindo.No ultimo episódio, a serie deixa várias portas abertas para uma segunda temporada (por mais que eu ache desnecessária), mas até que faria algum sentido.
Ryan falando com Courtney.

 Por fim, a série é sobre empatia, de desejar o melhor para os outros, de se colocar no lugar de alguém,de pensar antes de falar. É uma boa lição para quem assistiu. Cada um vê e sente o mundo de uma forma, nunca fale algo para alguém, que você não falaria para você mesmo, pois palavras  machucam.
Eu recomendo a série, mas assista com precaução, pois ela é pesada. Não tenha pressa em terminar.

PS: Clay é muito lerdo! Não só para ouvir as malditas fitas, como também pra agir. Algumas cenas eu tinha vontade de dar um tapa na cara dele e falar 'beija a menina, fala alguma coisa', e ele ficava lá com cara de nada.
PS2: Alex é lindo.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Resenha Girlboss

Sophia

Olá pessoas, voltei depois de um tempinho, só porque essa série merece ser comentada. Girlboss estreou na Netflix no dia 21 de abril, no caso, não fazem nem duas semanas ainda. Depois que terminei de assistir 13 Reasons Why fiquei muito abalada e precisei de um tempo para me recompor, fiquei uma semana quase, sem assistir nada. Tirei um tempo de férias da Netflix, mas como eu não existo sem séries, e eu ainda estou enrolando para terminar Gilmore Girls, eu precisava de uma nova série, e achei Girlboss.
Até onde eu sabia a série era baseada na vida de uma estilista (acho), que começou a carreira do nada no Ebay, a série parecia engraçada e depois de 13 Reasons Why, era o que eu precisava. Logo na primeira noite eu assisti quatro episódios, porque além de serem ótimos eps, eram bem curtos também, infelizmente.

Eu não sou fã de séries com episódios curtos e que tem poucos episódios na temporada, mas parece que Netflix ama. Eu concordo que episódios curtos dão mais dinamica para a série, mas isso também faz acabar mais rápido (igual Santa Clarita Diet ). 

Sinopse 
Baseado na trajetória de Sophia Amoruso, uma jovem batalhadora que começou a vida vendendo roupas antigas no eBay e hoje, aos 27 anos, tem uma marca multimilionária baseada em Los Angeles.

A série acompanha a vida de Sophia quando ela tinha seus 23 anos e começa a vender peças de roupas vintage no ebay. Sophia nunca tinha se encaixado em nada, não conseguia se manter em empregos 'normais' e muito menos conseguia lidar com aspectos familiares. Seu pai havia praticamente desistido dela, e ela também.