Resenha - Cidades de Papel

Descrição

Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. 

Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

Informações Técnicas
Título : Cidades de Papel
Páginas : 368
Editora: Intrinseca
Ano: 2013
Autor: John Green

Com uma escrita leve e sem muitos rodeios, John Green o amado pelos jovens da atualidade, traz mais um livro que nos faz pensar em nossas próprias vidas e escolha que tomamos. Não gosto de pensar que esse seja um livro maravilhoso, ou que de alguma forma me marcou. Mas o fato é que nos faz pensar, mesmo que sutilmente. 

Quentin( preciso falar que amei esse nome), um estudante acomodado com sua rotina, tão acomodado que até gosta disso, fazer sempre as mesmas coisas, e não pensar fora da caixa. Mas desde sempre, ele é apaixonado por sua vizinha, Margo Spiegelman(como se pronuncia isso?) . Pois bem, ela é daquelas garotas descoladas , que falam com todos, e teoricamente todos gostam dela. Logo no começo do livro temos um morto, John Green sempre colocando morte nas coisas, já esperava por isso. Margo está muito a frente de seu tempo, pelo menos no tempo de Quentin. Ela tem problemas com a família, e acha que não se encaixa em lugar nenhum, que é uma coisa bem comum na idade dos personagens. Depois de uma noite aleatória e agitada com Margo, ela some, mas nada com que ele se preocupasse, Margo sempre sumia. Mas depois de uns dias, ele é surpreendido por policiais, que estavam buscando informações de  Margo. 

Os dias passam e Q, não se aquieta enquanto não começa a buscar pistas sobre ela, pois descobre que ela sempre deixa pistas a respeito do lugar onde estava indo. Ele chama Radar e Ben (seus amigos) para o ajudar. Todos com o jeito nerd, começam a trabalhar nas poucas informações que tinham a respeito. Aos poucos conseguem juntar algumas coisas e começam uma busca pela cidade toda. Um poema, um CD, um bilhete e um esmalte, coisas aleatórias, que para Quentin sempre teve algum sentido.No dia da formatura de Q, ele consegue a pista final para a encontrar e precisava correr. 

O livro aborda o valor da amizade, a força de uma paixão, sua forma de ver o futuro, com suas escolhas influenciam seu futuro e sua vida. 

O bom de ler obras de John Green, é que ele escreve para os jovens e faz isso com precisão , com conversas simples e até os palavrões naturais. Mesmo ao ler os palavrões, não da pra sentir aquela coisa estranha, que pelo menos eu sinto quando leio um palavrão num livro. 

Agora assim como fiz com Maze Runner - Prova de Fogo, vou destacar alguns pontos .

1- Margo tem sérios problemas, eu recomendaria um psicologo.

2-Margo é uma cópia de Alasca Young,porém mais comportada e sem os cigarros;

3- Quentin pensa demais, as vezes da sono;

4-A parte que invadem o SeaWorld realmente me decepcionou. Assistam Blackfish;

5-Não entendi  a coisa do "dorme com os peixes";

Agora sobre o trailer

Achei tudo muito parecido, mas deu a entender que Margo estava querendo tirar Q da caixa, fazê-lo pensar ,mas pra mim vai muito além disso. Margo é um tanto egoísta, e só pensa em si mesma. E Q, só sabe manter essa imagem de super heroína dela, mas na realidade, a pessoa mais frágil era ela.

Já nesse segundo trailer me senti no livro, pequenas cenas IDÊNTICAS ao livro! 

Estou esperando ansiosamente por esse filme, acho que não vai fugir muito do livro, e isso é ótimo.

Até a próxima!!