terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Review - The Walking Dead Episódios 1-8 7ª Temporada

 The Walking Dead que voltou em Outubro, com um novo formato de episódios a série conquistou novos fãs e no decorrer da primeira parte da 7ª temporada, perdeu alguns "fãs". O número de gente que assistiu aos episódios caiu, isso é verdade, mas não tira qualquer mérito da série, que apenas renovou o seu público. 
Depois da morte de dois personagens amados logo no primeiro episódio, sabíamos que a série estava tomando outro caminho e que a temporada ia elevar tudo a um nível maior.
Lembrando que eu não leio as HQs, logo, não posso opinar sobre comparando a série com os quadrinhos, sempre vale frisar isso.

Negan a maior novidade sem dúvidas que a temporada nova trazia, é o que mais marcou toda a primeira parte dessa sétima temporada. A frieza como Negan (Jeffrey Dean Morgan) lida com tudo é de se abalar. Rick se vê numa berlinda, onde automaticamente ele lida da melhor forma possível, abaixando a cabeça para ele e fazendo tudo para que ninguém mais sofra ou morra. Mesmo que essa decisão pareça louca, com certeza foi a melhor coisa que Rick poderia ter feito. Abaixar a cabeça para Negan foi a melhor forma de continuar vivo, para então pensar em algo para que ele saia do comando e tudo volte ao 'normal'. 
Negan consegue deixar todos os personagens a flor da pele, e isso traz muitas consequências, e levando em conta a fama de Negan, ele até que dá muito desconto para Rick e o grupo dele.
A temporada também aos poucos nos introduz a novos personagens e grupos, as Amazonas que foi apresentadas quando Tara se perdeu. Um grupo de mulheres que fugiram de Negan, e se escondem na floresta perto da praia, e possuem uma ENORME quantidade de armas. Também conhecemos o Kingdom, que é a comunidade do King Ezekiel, e ele ainda tem uma tigresa a Shiva.

O que mais gostei de Ezekiel, foi que ele sabe que não pode lutar contra Negan sozinho, ele sabe que se tentar, a paz do reino vai acabar e muitas vidas vão se perder. O episódio inteiro em que ele aparece é algo mágico, com muita comida e surpresas. Conhecer o reino foi totalmente diferente de conhecer qualquer outro grupo sobrevivente. Além do mais, o reino veio para trazer a calmaria que todos buscam,até mesmo Carol.
Todos os episódios nos deu a sensação de medo e de que algo estava muito errado, nos preparando pro que provavelmente vai acontecer na segunda parte da temporada, quando finalmente Hiltop, Alexandria e O Reino vão se unir contra Negan.
Outro ponto que vale ser comentado é Daryl, que desde o começo só se mostrou o velho estressadinho cabeça quente das outras temporadas. Tudo bem que Negan já ia  matar alguém do grupo, mas querendo ou não Glenn morreu porque Daryl não se conteve. Mas acho que depois de ficar tanto tempo preso, sofrendo, ele foi redimido.

No fim finalmente temos Rick aceitando que as coisas não podem continuar do jeito que estão, pois todos estão nervosos e descontrolados. Depois que Rosita tentou matar Negan, ele nota que precisa de um plano, e precisa de ajuda,obviamente. Negan é um cara que não mede escrúpulos para conseguir o que quer, mas mesmo assim, não sabemos se amamos ou odiamos. Os produtores acertaram em cheio ao colocar Jeffrey Dean Morgan para o interpretar, fora ser um ótimo ator, o cara é lindo, e isso nos deixa mais confuso, admito. Adoraria, que em algum ponto da série, eles abordassem o passado de Negan, sobre quem ele era antes de tudo e como ele chegou até essa posição de poder. Porque obviamente, ele é ótimo em liderança e estratégia, pois o grupo dele é gigante.
O final da temporada finalmente nos presenteou com esperança, num episódio digno de aplausos. Eu ouso até comparar com o episódio 10 da ultima temporada de Game of Thrones, com a cena em que nomeiam Jon como Rei do Norte. Os olhares de esperança, a sensação de que ainda pode mudar as coisas, de que nem tudo está perdido, e o reencontro de Daryl e Rick, tudo para que nos preparemos para a nova fase de The Walking Dead.

E que venha essa nova fase!


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Review - Gilmore Girls 1ª e 2ª Temporada



Gilmore Girls é mais uma série que eu assistia quando eu era criança, acho que na época passava no SBT, minha mãe disse que eu adorava, mas eu realmente não me lembro direito. A minha ideia ao começar a assistir Gilmore Gils, e começar antes de The O.C, foi que a Netflix fez um especial com novos episódios e eu fiquei muito curiosa, então decidi ver todos os antigos pra ver os novos e entender as coisas. O melhor é que eu não sei como terminou, e nunca vi nenhum spoiler sobre, então é praticamente como se eu estivesse vendo algo realmente novo.
A minha ideia inicial era escrever sobre cada temporada separadamente, mas a primeira terminou e eu só notei quando estava no episódio 3 da segunda, então decidi continuar.
Lorelai e Rory (que aliás também se chama Lorelai), vivem na pequena e pacata cidade de Stars Hollow, que me lembra muito Barra do Piraí aqui no Rio. Enfim, Lorelai se desdobra todos os dias para dar o melhor do melhor para Rory, ela que teve a filha aos 16 anos, teve que aprender a se virar rapidamente. As duas tem uma relação leve de amizade, são melhores amigas definitivamente, causando muitas vezes uma confusão entre a questão mãe/filha, pois todos entendemos que os filhos devem ter respeito pelos pais e nem todas as ocasiões podemos tratar nossos pais como amigos de infância. Lorelai trabalha todos os dias para dar um futuro para Rory, que sonha em entrar em Harvard (ou pelo menos é o que as duas sonham para Rory). Além de sermos apresentados as duas, temos também Sookie, amiga de Lorelai e que é chef da pousada que ela administra, Luke que é o dono do restaurante em que as duas fazem todas as refeições do dia, Dean que é namorado de Rory, Emily e Richard que são os pais de Lorelai, etc.A série busca mostrar as relações em família, o motivo de Lorelai ter saído de casa tão cedo, como Rory amadurece no decorrer dos episódios e etc.
Lorelai de fato é o melhor personagem da série, com um humor divino, e força de vontade descomunal é com certeza alguém que qualquer um gostaria de ser amigo. 
Mesmo quando as coisas estão dando muito errado, ela sempre dá um jeito e não desanima nunca. Diferente de Rory, que é mimada, e vive num mundo próprio que Lorelai criou. Mesmo que ela seja realmente uma boa pessoa, ela consegue irritar qualquer um, o que provavelmente é culpa da Lorelai. Rory é mais uma daquelas meninas clichês que vemos nos filmes de romance, quieta, notas maravilhosas, inocente e indecisa, mais caricata impossível. A atriz não fica pra trás, Alexis Bledel é uma atriz daquelas que só vemos em comédias românticas, pois sempre passa o ar de garota boba e inocente, assim como no filme Quatro Amigas e um Jeans Viajante, bem clichê. Mas Rory também não é de todo ruim, acho. Como uma boa mocinha inocente, ela vive no mundo da leitura praticamente, ela respira livros, e todo episódio é um novo, literalmente.

No final da primeira temporada Rory está totalmente apaixonada por Dean (Jared Padalecki, o cara de Supernatural), que até certo ponto é um amor, mas depois se mostra um chato possessivo (alarme relacionamento abusivo), ainda mais depois que Jess (Milo Ventimiglia) chega na cidade, nada como um bad boy pra fazer a mocinha enxergar um mundo novo.
Assim como Rory ,que é um clichê ambulante, temos Luke, o tio de Jess, quem rotineiramente está com as meninas, ele obviamente tem um 'crush' em Lorelai, e ela obviamente também tem sentimentos por ele, e todos sabemos que em algum momento da série eles dois vão ficar juntos ( e eu tô esperando esse dia ansiosamente) . Luke é um cara reservado, sério e fiel a seus principios, ele acha que a cidade toda só tem gente doida, e tenta ao máximo não se envolver em qualquer coisa que resolvam fazer por lá. Lorelai sempre o ajuda e ele sempre a ajuda, Rory confia nele, talvez mais do que em seu próprio pai. 
Outro clichê finalmente acontece no último episódio da temporada, é que Rory mesmo namorando acaba beijando Jess, e eu como boa amante de casais assim, vibrei feito besta quando eles se beijaram (não sei lidar com esses amores).  Além do mais, Lorelai que sempre acaba voltando pros braços de Christopher (David Sutcliffe),pai de Rory, pensa que tudo estava se ajeitando com ele, até que Christopher descobre que a ex namorada está grávida dele, e tudo volta ao que era antes. A temporada termina com Rory e Lorelai, confusas sobre sentimentos, e com os corações feridos. 
Eu sempre gosto de destacar alguns pontos, então vamos lá.
  • Lorelai e Rory no mínimo tem anemia, elas só comem comida de verdade nas sextas que jantam na casa de Emily e Richard.
  • Elas não bebem água, só café.
  • A linha cronologica da série parece até a de Friends, o tempo voa.
  • Lane nunca se dá bem, coitada.
  • Jess, o jovem não compreendido, tão clichê e tão interessante.
  • Sério que Tristan não vai mais aparecer?
  • Max morreu?

Enfim, não falei sobre tudo, pois ainda tem mais 5 temporadas para comentar, então sem pressa.
Até a 3ª temporada!

PS: Quero fazer o desafio da Rory, de ler todos os livros que ela deu durante a série. Espero conseguir. Veja aqui sobre.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Review - 3%


Primeiramente a série já merecia um review apenas por ser a primeira produção totalmente brasileira da Netflix. O começo da série nos traz a conhecida imagem de distopias já conhecidas, como Jogos Vorazes ,Divergente e Maze Runner, por exemplo. São vários pequenos detalhes que nos remetem as distopias que já conhecemos, mas mesmo assim a série ainda consegue te fazer ficar preso enquanto assiste.
A série nos mostra a verdadeira face da meritocracia, que aliás, na atual circunstância do país, trata-se de uma grande crítica ao sistema, que obviamente não é justo. 
Antes de assistir ao trailer da série, o que mais me chamou atenção foi a presença do ator João Miguel, que particularmente amo, ele atuou em filmes nacionais como Estômago e Xingu, sempre dando um show de atuação.
João Miguel como Ezequiel

Ezequiel (João Miguel) é um dos personagens mais interessantes da série, pois durante toda a temporada temos dúvidas sobre ele, sobre o que pensa e como age, parecendo sempre estar um passo a nossa frente em tudo. E um dos pontos altos da temporada é justamente algo que ele faz, sempre pensando em tudo. Mesmo que no começo vejamos uma imagem de uma pessoa forte e sem fraquezas, aos poucos vamos vendo que assim como todos os outros, Ezequiel sofre e tem sentimentos.
A série mostra como que vivem as pessoas no "lado de cá", mas ainda assim, não nos dá detalhes o suficiente. Sabe-se que a água e comida são escassos, mas as pessoas não parecem sofrer tanto assim pelo pouco que foi mostrado. Assim como o tão falado Maralto, também não é mostrado nada de lá, apenas que é uma ilha (mostrada na abertura da série) e quando mostram a personagem Júlia (Mel Fronckowiak), mulher de Ezequiel. Que por sinal é uma personagem confusa, ou talvez seja a falta de experiência de Mel mesmo, que as vezes parece não sentir nada enquanto chora. 

Como boa distopia, a série nos mostra até que ponto nós humanos conseguimos ir para conseguir o que queremos. Seríamos capazes de matar, ferir, roubar e qualquer outra coisa, tudo para que fossemos aprovados no processo. O processo de 3% é interessante, diferente do que já vimos por aí, requer realmente que a pessoa tenha raciocino lógico e seja consideravelmente esperto, eu provavelmente não passaria.
Vale destacar alguns pontos positivos e negativos.
  • Interessante como vemos que não existe mais um Deus, e sim o Casal Criador, que criou o processo.
  • Por que colocar Bianca Comparato pra fazer papel de jovem de 20 anos? É sempre a mesma coisa. Fora que a personagem parece ter sido criada pra nada.
  • O personagem Fernando acaba sendo o mais chato durante toda a série, a necessidade de ter alguém bonzinho demais, fez com que se tornasse chato.
  • Joana definitivamente foi uma grande surpresa durante todos os episódios.
  • O personagem Rafael mesmo que um pouco caricato, ainda assim foi se transformando na força da série, ele acaba puxando toda a atenção para ele.
  • Não entendo como a medicina do Maralto é capaz de fazer alguém andar de novo,mas não é capaz de curar efeito de veneno.
  • Os diálogos foram precários, sempre dava a impressão de que estava faltando algo.
  • Teria sido muito melhor se ao menos, fosse colocadas algumas ideias de como é o Maralto, ou como o mundo ficou daquele jeito.
  • Outro ponto alto da série foi quando descobrimos que todos no Maralto não podem ter filhos.
  • Não entendi o tanto de gente com tatuagem e cabelo pintado, sendo que aparentemente nem água em direito lá.
O que fica para a segunda temporada, são dúvidas e mais dúvidas. Como Ezequiel vai se comportar no futuro, se Aline (Viviane Porto) vai conseguir se provar inocente, como Michele vai ficar e como Rafael vai lidar com o futuro. Joana vai entrar para A Causa, e A Causa é uma farsa? 
Talvez 8 episódios não sejam o suficiente para a próxima temporada. Espero que o Maralto seja tudo aquilo que falam mesmo, e que os personagens evoluam de forma bacana,
Para uma série brasileira foi tudo muito bonito, bem elaborado e coordenado, obviamente com alguns erros, mas que sim, tem um ótimo futuro pela frente.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Review - Friends


Depois que terminei minha jornada com How I Met Your Mother, eu precisava de uma nova série longa e divertida para assistir. Admito que assisti ao primeiro episódio de Friends e odiei, tanto que demorei mais uns 4 meses pra assistir o segundo, e mais de um mês pra conseguir terminar a primeira temporada inteira. Eu reclamei da série com um amigo que me disse "assiste mais que você vai gostar", ele disse que era só questão de tempo, e era verdade.
Diferente de How I Met Your Mother, que aborda a vida de Ted e seus relacionamentos até finalmente chegar na "mãe" que dá o nome á série, Friends aborda o dia a dia do grupo de amigos, e a série começa a ficar realmente boa, quando conhecemos melhor os personagens e entendemos as piadas internas, que são a graça da série.
A melhor parte da minha jornada com Friends, é que eu passei todas as temporadas sem receber muito spoiler, o máximo que aconteceu é que fiquei sabendo que Monica e Chandler ficariam juntos e teriam gêmeos, mas eu não sabia como, onde ou quando, o que foi muito bom.
O fim da série foi inesperado pra mim, enquanto assistia na Netflix, em momento algum suspeitei que iriam ser apenas 18 eps, então esperava 24. Enquanto eu assistia nem imaginava que iria acabar praticamente do nada. Provavelmente me poupando alguns litros de lágrimas, não que eu não tenha chorado com algumas cenas, como a que todos deixam as chaves no apartamento. 


O final da série deixou tantas portas abertas,que dá até uma certa ravinha pelo fim. Admito.
Separei alguns pontos da série que merecem uma atenção.

                              - Ainda bem que explicaram o que aconteceu com o Pato e o Galo.
- O que aconteceu com Ben?
- Como ficaram os trigêmeos?
-E a novela do Joey, acabou?
- Odeio como o tempo voa na série, Rachael e Monica sempre trocam de cabelo do nada.
- Foi tão forçado Rachel e Joey.
-Melhor coisa foi Ross fazer a piada do "we were on a break"
-Eu daria tudo pra saber as coisas que a Phoebe viveu antes de encontrar o pessoal.
-Chandler melhor pessoa!
-E a Úrsula? Personagem mais aleatório.



Por fim, eu entendi que não se pode comparar Friends e How I Met Your Mother, por mais que tenham copiado/se inspirado, não são nada parecidas e cada uma no fim nos faz sentir coisas diferentes. Em How I Met Your Mother, no fim aprendemos que o tempo é essencial para a nossa vida, que não importa tentar fazer as coisas acontecerem no tempo errado. E em Friends, aprendemos que cada ciclo, por mais doloroso que seja ao ser encerrado, precisamos seguir em frente, com a certeza que ainda vai vir muita coisa boa. Em ambas as séries, o foco é a amizade, e poder transformador dela. 
Agora que venha a próxima série pra eu maratonar,leia The O.C.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Review - Fear The Walking Dead 2º Temporada (Com Spoilers)


A segunda temporada de Fear The Walking Dead chegou em abril desse ano, agora com 15 episódios (para alegria geral). O que a primeira temporada nos deixa é como Chris e Manawa vão lidar com a morte de Liza (que já foi tarde), como todos vão se adaptar a Abigail, e como vai ser viver em alto mar fugindo de possíveis inimigos que vão tentar se apossar do barco. Pequena parte da temporada foi realmente para lidar com essas suposições de antes, mas houveram grandes surpresas no decorrer da segunda metade.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Review Shadowhunters 1ª Temporada

Minha história com a saga Instrumentos Mortais começou em 2013 um bom tempo depois do lançamento do filme Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos. Me apaixonei á primeira vista pelos personagens e pelo enredo do filme. O filme tem no elenco principal os atores Jamie Campbell e Lily Collins como Jace e Clary respectivamente. Mesmo que os dois não sejam exatamente como os personagens são no livro os atores capturaram a essência de Clary e Jace, me fazendo esquecer que não eram perfeitos. Mas o problema em si com o filme não foi só o elenco e sim todo o roteiro que escreveram em cima do primeiro livro, tudo bem que é uma adaptação, algo que sempre deixam BEM claro na hora em que assumem o risco de tirar mais uma saga dos livros, mas quando o livro é praticamente esquecido fica bem difícil de se relevar.
 Depois do fiasco gigantesco de milhões de reais, a certeza de que não rolaria uma continuação, pelo menos cinematográfica, era enorme. Mas fã é sempre fã, e ainda não tinham desistido do sonho de ver essa história ganhando vida,literalmente falando. 
Chegando 2015 os rumores de que a  saga viria a ser adaptada para a TV ficaram mais fortes até que houve a confirmação, e logo a escolha do elenco vinha acontecendo, novos rostos e figuras já conhecidas.
Vamos aos elencos e comentários.
(Minha memória é péssima e li os 3 primeiros livros faz um tempo, então já esqueci muita coisa, então ignore qualquer erro).
Nas fotos da esquerda são o elenco da série e na direita do filme.

Lily Collins como Clary não me agradou em nada, talvez porque eu já não curtia muito a atriz, mas o fato dela não ser ruiva me deixou beeem chateada na época, mas por fim acabei aceitando ela. Mas com a chegada de Kat McNamara eu fiquei mais alegre e tudo, ela parecia ser a Clary perfeita, até que a série começou. Já tinha visto um pouco de sua má interpretação em jogo quando ela participou de Maze Runner : Prova de Fogo, mas tentei/tento relevar isso por conta da inexperiência dela, mas na série mesmo depois de assistir tudo, eu ainda não consegui gostar dela como Clary, talvez Lily não fosse tão ruim assim no fim.
Agora Jamie Campbell como Jace, mesmo não sendo exatamente como ele no livro eu aceitei muito bem, pois Jamie conseguiu capturar toda a essência de Jace no livro. Ele respirava Jace em todas as cenas, um pouco debochado, seco e apaixonado na medida. Já o Jace de Dominic foi exatamente o contrário, um nível de paixão muito alto ok, mas demonstrar toda essa paixão foi demais, a falta de todas as frases ainda piorou a situação.
Onde ficou "(...) - Estava por ai com um pseudogótico com o cabelo pintado de louro - disse Simon, amargamente.
- O meu cabelo é naturalmente loiro - disse Jace. - Só para deixar claro." ??
Sinceramente, eu esperava muitos quotes do livro, pelo menos. Dominic é lindo eu devo confessar, e forte como Jace do livro, mas sua cara de nojo em 80% dos episódios me fez não gostar dele tanto assim, e isso vem do ator, pois ele faz as mesmas caras no filme Acadêmia de Vampiros (filme que eu gosto bastante até). Talvez também seja a tal inexperiência.


O Alec do filme era muito sem vida e apagado  (e não era tão lindo quanto era pra ser), ele era tão apagado no filme que nem me lembro direito de suas falas e cenas, nem tem muito o que comentar. Já Alec vivido por Mathew Daddario (irmão da menina do filme do Percy Jackson), foi lindo. Eu realmente não tenho o que falar de negativo a respeito desse Alec, acho que até agora um dos melhores personagens da série inteira. Muito bem construído e divinamente bem interpretado por Mathew, que antes disso eu nunca tinha ouvido falar.
O Simon do filme era uma graça eu devo ressaltar e tinha realmente cara de judeu, assim como Simon do livro (não que judeu tenha uma cara específica né), mas eu havia gostado bastante dele no filme. Mas com a chegada do novo Simon eu acabei meio que esquecendo o antigo, Alberto Rosende é incrivel, ele é completamente Simon, sem tirar e nem pôr. Toda a carinha de nerd, as piscadas desengonçadas e os óculos o deixaram perfeito, fora a atuação de Alberto que foi divina.


A Isabelle do filme foi outra que me deixou beeem chateada, ela não era de longe toda maravilhosa como era nos livros, mal tinha presença nas cenas, nem dava pra se pegar admirando a beleza dela. Já nossa querida Emeraude nos proporcionou uma Isabelle divina, rainha da beleza e sedução devo admitir. Mesmo que no começo a atriz parece ser até um pouco robótica, ela aos poucos vai nos conquistando e se consagrando como Isabelle. Aliás, houve um mimi básico quando a escalaram para ser Isabelle, por ela ser  latina ,assim como Alberto, mas é aquele ditado né : pagaram com a língua. 
Um dos maiores baques no novo elenco, acho que foi Hodge, no filme ele era um cara na casa dos 50 anos e na série o transformaram num cara de 35 no máximo, estou até agora sem entender,mas relevei pois não gosto dele mesmo. 

Finalmente Magnus Bane, eu particularmente AMEI o Magnus no filme, ele era misterioso ,mesmo que todo o figurino dele fosse aleatório, e tivesse pouquíssimas falas no filme, eu simplesmente  não escolheria outro ator para dar vida á ele. Godfrey Gao, um chinês de 1,90 de altura. Nos livros Bane é descrito como um palmo maior que Alec e na série ele é quase um palmo mais baixo que Alec, o que é bem frustante.Na série Bane é vivido por Harry Shum (dançarino do Glee), ele nem é tão bonito assim e baixo, como eu já disse. Mas por fim ele acabou quase me ganhando mesmo que sua atuação por vezes me faça pensar que ele está imitando Johnny Depp como Jack Sparrow. 
No filme Luke parece ser mais novo que Jocelyn, tipo, muito mais novo, não sei. Eu achei ele bem apagado e sem presença no filme ,talvez porque eu já tenha uma imagem do ator em minha mente, pois ele interpretou Kili em O Hobbit. Mas de qualquer forma o personagem dele no filme não me agradou. Já na série ele é interpretado por Isaiah Mustafa, que particularmente me pareceu a melhor mudança do filmeXsérie. Esse ator me cativou desde o primeiro episódio que apareceu, sua atuação é vívida e real. Também houve mimi depois que falaram que ele seria o Luke, pois ele é negro, mas ele foi a melhor alteração sem dúvidas, pessoal chato sempre faz mimi, normal.

Por fim Jocelyn que passou 90% do filme dormindo e foi vivida por Lena Headey ,a divina Cersei de GoT, eu nem tenho muito o que falar sobre Jocelyn, porque ela só dorme então...
Mas a da série acorda a tempo e também não tenho opinião formada por ela até agora, quem sabe na próxima temporada.
Agora meu querido Valentim do filme que foi interpretado por Jonathan Rhys Meyers, esse ator divino e lindo. No filme eu não curti  muito o visual que deram pra ele e toda a violência que impuseram ao personagem. Afinal, Valentim não era o cara que gosta de bater e socar as pessoas, ele era determinado e focado e não era o cara mais bruto do mundo, mas ok.
Na série ele foi interpretado por Alan van Sprang, um maravilhoso também , achei uma escolha maravilhosa, já que era pra mudar o cast, que acompanhasse o nível antigo né. Dito e feito, a atuação dele foi ótima,mesmo que o nível do script fosse fraco, e até agora ele está mantendo um bom nível de violência e sadismo.Uma coisa aleatória foi a mudança dos nomes,no filme é Valentim e na serie Valentine, chato.

Agora vamos falar sobre a  série em si né minha gente, que desde o começo me deixou bem chateada, pois eu me recusei até o último episódio dessa primeira temporada a falar com todas as letras que é bem ruim. Eu entendo que seja uma ADAPTAÇÃO, mas minha gente, o que fizeram com a série foi pior do que fizeram com o filme e olha que o filme já não era a melhor adaptação do mundo.
Como disse lá em cima sobre os personagens, a maioria dos atores não tem experiencia e ser fraco agora é até compreensível, e nem todos são ruins, Mathew Daddario e Alberto Rosende são exemplos de falta de experiência e êxito em seus papéis. Mas fora o problema dos atores, ainda tem os problemas de direção, maquiagem e efeitos especiais, que de especiais não tinham nada.
A primeira temporada foi uma mistura doida entre os 3 primeiros livros,  uma mistura que até faz sentido até certo ponto, mas faz muito menos sentido quando paramos para analisar que estão pulando coisas que não deviam ser deixadas de lado. Vamos aos principais problemas (do meu ponto de vista).
-Instituto cheio de gente e de tecnologia.
No livro o Instituto vive ás moscas, só morando lá os Lightwoods e Hodge. Não entendo como existem tantos caçadores de sombras fora de Idris, sendo que eles estão desaparecendo.

-Hodge muito jovem
Como Hodge pode aparentar 30 anos sendo que ele fazia parte do Ciclo se ele provavelmente seria uma criança na época?? Apenas estranho.

-Runas de Canetinha
Isso de longe foi a coisa que mais me incomodou, as runas simplesmente apareciam manchadas, azuladas e borradas. Como podem deixar isso assim, sendo que hoje tudo é em HD, todos vão ver os defeitos e de longe!

- Efeitos não Especiais
Algumas cenas parecem que foram não terminadas ou simplesmente não feitas. Logo no primeiro episódio vemos Clary sendo empurrada, até aí ok, mas é nítido que a cena foi feita com cabos de aço na cintura dela. Chegou a ser feio. Nem vou comentar sobre os olhos de Luke e Magnus.

-Luke Policial
Ficou bem confuso essa parte, ora pensamos que os policiais sabem de tudo ora que não sabem. Ok que tem um grupo que sabe, mas isso não fica muito evidente.

-Jace Apaixonado
Jace tem medo de amar, então ele luta contra isso internamente por um bom tempo, e na série ele parece a criatura mais apaixonada do mundo, vai entender.

-Descobrindo que são irmãos
Na cena em que Valetim/Valentine conta que é pai de Jace também, eles nem parecem que acabaram de ouvir que são irmãos, foi bem estranho isso.

-Diurno?
Mesmo com toda a mistura entre os 3 primeiros livros, Simon ainda não pode caminhar no sol, o que aconteceu?

-Ragnor Fell e Camille
A aparição dele logo na primeira temporada pra mim, foi uma péssima coisa a se fazer, afinal ele de fato só aparece quando Sebastian também aparece, e não tivemos Sebastian na série (aliás, cadê Maia e  Jordan?).
Camille é outra que foi totalmente precipitada em aparecer, mais uma péssima escolha do diretor.

Uma das coisas que amei na série foi o relacionamento de Isabelle com o seelie, Meliorn que na série foi muito bem interpretado por Jade Hassoune , mostrou toda a elegância e sagacidade das fadas. Espero ver mais dele na segunda temporada, assim como de Raphael vivido por David Castro. 

Enfim, esse foi meu enorme review sobre a primeira temporada de Shadowhunters. Uma comparação superficial dos livros, filme e série, Espero que quem leu tenha gostado!!