domingo, 21 de janeiro de 2024

Review - Alien (1979)

 Alien (1979)  ★★★★

Eu particularmente tinha apagado exatamente o que era o Alien, desde criança quando assisti alguns desses filmes, eu sempre foquei no Predador, então quando parei pra assistir Alien a principio fiquei perdida tentando lembrar a forma do Alien. Mas quando vi que ele partia o peito das pessoas pra nascer, eu lembrei de tudo. E foi incrível. 


Alien começa mostrando uma nave, cada detalhe dela e como está vazia, logo imaginamos que os passageiros estão dormindo, provavelmente naquele sistema de congelamento. Começamos pela parte funcional da nave, onde ficam os motores e ignições, lá é escuro, entulhado e úmido. Já a parte social e de onde se contra tudo, as coisas são mais claras, e visualmente mais limpas, mesmo que não seja exatamente parecido com as naves que vemos em filmes hoje em dia, que geralmente tem um plano muito mais aberto e minimalista. Mas estamos vendo uma nave pensada em 1979.

Somos apresentados ao personagem de John Hurt, eu logo identifiquei ele, mesmo novo ainda se parece com o John Hurt que conheci em Harry Potter. Pensei, é o personagem principal ou o primeiro a morrer, e bem, acertei.  Aos poucos todos acordam, acham que estão perto da Terra, que seu destino final, mas não. Existe um protocolo para caso alguém mande algum sinal e a nave consegue captar, eles precisam parar e seguir o sinal para entender e socorrer quem quer que seja. Existe uma discussão na nave a respeito de pagamento, os dois caras que fazem a nave funcionar querem mais dinheiro, acham que não recebem o suficiente.  

A gente consegue ver que existe uma tensão ali entre a personagem da Sigourney Weaver ( Ripley) com o personagem do Ash (que logo de cara da pra ver que não é muito confiável). Depois todos concordam de ir atrás do sinal. Obviamente nada sai como planejado, e voltam com outro passageiro e aí começamos entender o que estamos vendo.


O filme é incrível, tem ação, suspense e drama. Sigourney é impecável, e não é a toa que a personagem dela se destaca naturalmente. Ela segue os protocolos, sabe separar as coisas, e não desiste mesmo quando tudo parece perdido. Eu só não entendo o motivo do gato estar no espaço, mas tudo bem também, detalhes.

Num geral foi divertido revisitar esse filme agora com 29 anos. Lembro de ter assistido partes quando eu era criança, e não tinha sentido todas as emoções do filme, só tinha achado tudo meio nojento demais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário