sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Review - A Descoberta das Bruxas , a Série

Série -  ★★★★

Depois que já falei aqui sobre os livros da trilogia das almas ( A Descoberta das Bruxas, Sombra da Noite e Livro da Vida), eu acompanhei a adaptação para a TV. Enquanto eu lia eu acompanhava as temporadas, e num geral devo adiantar que a série é mais interessante que os livros. São 3 temporadas para 3 livros, e conseguimos ter uma noção de como os livros são, enquanto assistimos. 

Teresa Palmer e Matthew Goode

Pra mim assistir as coisas que li foi incrível, a adaptação é bem certeira em várias coisas, e outras eles escolheram mudar, o que também não vi muito problema, até gostei. Na série o Matthew por exemplo, interpretado por Matthew Goode, é muito mais amoroso e delicado se comparado ao do livro. No livro 1 começamos a conhecer Matthew de Clermont, e ele é todo apaixonado, um tanto possessivo e totalmente louco por sangue. Diana é mais passiva nos livros e mais boba também. No segundo livro então Matthew se mostra insensível, sanguinário e louco. Diana engravida e tem um aborto, nisso Matthew passa dias sumido de casa, só pensa na dor dele e larga Diana sofrendo em casa e sem notícias dele, horrível. Na série já cortam essa primeira gravidez dela, pra gente não ter essa versão horrível de Matthew. Eu gosto. 

Matthew Goode

Matthew Goode é incrível, captura muito bem os sentimentos de Matthew, e sem dizer uma palavra diz muito, é realmente maravilhoso assistir esse ator nessa jornada. Não posso dizer que Teresa Palmer como Diana Bishop seja ruim, acho que a personagem vai crescendo conforme as temporadas passam, chegando na 3 temporada e dando um show. Eu já conhecia o trabalho de Teresa, e não foi uma surpresa ela arrasar. 


Na segunda temporada temos a chegada de alguns novos personagens, e quero destacar Gallowglass e Philipe. Primeiramente Gallowglass que é meu personagem favorito nos livros, foi interpretado por Steven Cree (ele fez o Ian pai em Outlander), assim, não acho que foi a melhor escolha, mas também não acredito que foi a pior, mas eu imaginava ele de outro jeito. Já Philipe o patriarca da família Clermont, foi interpretado por James Purefoy (eu nunca tinha ouvido falar dele), a princípio eu julguei muito essa escolha, não achei que ele combinava fisícamente com o personagem, mas quando assisti suas cenas retirei todo o preconceito que tive. Esse ator foi totalmente brilhante, e ainda dividiu cenas com Matthew Goode que também é puro talento, nos dando cenas emotivas, fortes e deliciosas de assistir. Assim nos dando o melhor episódio da 2 temporada, a despedida de Philipe e Matthew.
James Purefoy

Também quero destacar as tias de Diana, que são incríveis, com atrizes maravilhosas e talentosas. O Marcus filho de Matthew também é destaque, o ator Edward Bluemel é excelente, e eu não dava muita coisa por ele já que já o conhecia de Sex Education da Netflix, mas ele é realmente bom.

   Todo o elenco da série foi uma escolha muito bem acertada, a não ser pelo primeiro Baldwin que eu achei muito fora de tom, mas o ator que entra na última temporada realmente é incrível. Outra coisa maravilhosa dessa série é a direção de arte, IMPECÁVEL. Imagens de tirar o fôlego de qualquer um, cenários incríveis e muito cuidado com as luzes, roupas, cenários, tudo lindo realmente.

Como eu disse, considero a série muito mais interessante que os livros, mesmo que no final eles tenham tirado algumas partes que gosto do livro, como o relacionamento de Diana e Baldwin, o castelo do casal, e Diana na Congregação. Mas num geral foi um trabalho excepcionalmente bem feito e sensível. Super vale a pena conferir com calma. 


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Resenha - Livro da Vida de Deborah Harkness

 Finalmente o último livro dessa querida (ou não) trilogia. Aqui você acompanha as resenhas de A Descoberta das Bruxas e de Sombra da Noite, pra finalmente curtir essa resenha de Livro da Vida, que é o livro que encerra a história de Diana Bishop e Matthew de Clairmont.

Livro ★★

Volto a dizer que minha jornada com essa trilogia começou lá em 2011, mas só fui terminar de fato agora em 2023! E para quem não sabe também existe uma série que é a adaptação da trilogia, também tendo 3 temporadas acompanhando os personagens. Em breve venho falar sobre a série aqui também!

Enfim, começando!

O terceiro livro é recheado de drama, como se fosse possível. Muito sentimentalismo, possessão e papo família. Alguns novos personagens entram na trama, e outros nem tão novos assim enchem as páginas. Esse é o que menos gostei. Diana e Matthew voltam de 1590, ela está grávida de gêmeos (claro), e agora eles precisam enfrentar a Congregação e o tratado que proíbe a união entre espécies. 

Matthew volta a estudar a genética dos seres, agora com ajuda de mais pessoas. Ele precisa achar a cura para a fúria do sangue, pois os filhos que Diana espera podem ter. Baldwin assim como a Congregação quer dar um fim ao relacionamento dos dois, mas ambos vão lutar para que tudo dê certo. Eu acho muito drama pra pouca história. Todos os diálogos de Diana falando 'meu marido', 'meus filhos' é capenga. Eu não consigo me apegar muito ou me comover com esse drama. Falta alguma coisa.

Agora também temos Benjamin, o filho bastardo de Matthew, que até agora não acho convincente. Nunca que o Matthew faria o que fez com Benjamin, não faz sentido. Nada que colocaram no livro faz que eu aceite essa loucura, não faz sentido pro personagem. Mas ok. Temos mais destaque para Marcus que é um querido, e entram novos personagens que já conhecíamos no segundo livro: Jack, Hubbard e Gallowglass. Claro, tudo pra dar mais drama.

A parte do Ashmole fica meio perdida no meio disso tudo, e quando ela finalmente consegue o ler, eu caio na gargalhada, achei muito meh. Mas é o que temos. Também existem partes pesadas de tortura, que eu não fazia questão alguma de ler. 

Num geral o livro é bom, mas ainda consegue ser pior que os outros dois. E eu terminei só com muita obrigação mesmo, já estava achando exaustivo o tanto de página que tem. No fim dei graças a Deus que terminou. 


Resenha - Sombra da Noite de Deborah Harkness

 Já falei aqui sobre o primeiro livro da Trilogia das Almas da Deborah Harkness, que se chama A Descoberta das Bruxas, e agora venho comentar sobre o segundo livro, o Sombra da Noite.

Livro ★★★

O livro começa com a chegada de Diana e Matthew no passado, em 1590 na Inglaterra. Eles viajam no tempo em busca do Ashmole 782 que provavelmente estaria inteiro nesse período e também viajam a procura de uma professora para Diana que ainda não sabe lidar com seus poderes. O livro é muito detalhado, pelo fato da escritora ser historiadora assim como Diana. São tantos detalhes que eu acabei me perdendo no meio, e muitas vezes tive que pesquisar o que era a coisa que ela descrevia. Entre muito vai e vem nesse livro, devo destacar os personagens de Gallowglass e Phelipe, os meus favoritos de toda a história.

Diana conhece um novo Matthew em 1590 e passa a maior parte do tempo discutindo com ele sobre seu costume de não contar nada pra ela, e principalmente por ele ter que manter a identidade do passado, mesmo que ele não seja mais daquele jeito. Tem temas sensíveis e muito drama. 

Eu realmente acho esse livro melhor que o último, mas o melhor segue sendo o primeiro.

Matthew tem mil identidades, mil verdades e o dobro de mentiras. Conhecemos o Phelipe que é incrível, denso e inesquecível. O líder dos De Clairmont, um vampiro muito velho e cheio de história pra contar. Conhecemos mais do passado de Matthew como marido, e como filho. Mais sobre a blood rage.

O livro não é ruim, mas acho que a escritora se empolgou demais na hora de dramatizar.  Mas jamais vou reclamar de ter conhecido Gallowglass e Phelipe.

domingo, 21 de janeiro de 2024

Review - Alien (1979)

 Alien (1979)  ★★★★

Eu particularmente tinha apagado exatamente o que era o Alien, desde criança quando assisti alguns desses filmes, eu sempre foquei no Predador, então quando parei pra assistir Alien a principio fiquei perdida tentando lembrar a forma do Alien. Mas quando vi que ele partia o peito das pessoas pra nascer, eu lembrei de tudo. E foi incrível. 


Alien começa mostrando uma nave, cada detalhe dela e como está vazia, logo imaginamos que os passageiros estão dormindo, provavelmente naquele sistema de congelamento. Começamos pela parte funcional da nave, onde ficam os motores e ignições, lá é escuro, entulhado e úmido. Já a parte social e de onde se contra tudo, as coisas são mais claras, e visualmente mais limpas, mesmo que não seja exatamente parecido com as naves que vemos em filmes hoje em dia, que geralmente tem um plano muito mais aberto e minimalista. Mas estamos vendo uma nave pensada em 1979.

Somos apresentados ao personagem de John Hurt, eu logo identifiquei ele, mesmo novo ainda se parece com o John Hurt que conheci em Harry Potter. Pensei, é o personagem principal ou o primeiro a morrer, e bem, acertei.  Aos poucos todos acordam, acham que estão perto da Terra, que seu destino final, mas não. Existe um protocolo para caso alguém mande algum sinal e a nave consegue captar, eles precisam parar e seguir o sinal para entender e socorrer quem quer que seja. Existe uma discussão na nave a respeito de pagamento, os dois caras que fazem a nave funcionar querem mais dinheiro, acham que não recebem o suficiente.  

A gente consegue ver que existe uma tensão ali entre a personagem da Sigourney Weaver ( Ripley) com o personagem do Ash (que logo de cara da pra ver que não é muito confiável). Depois todos concordam de ir atrás do sinal. Obviamente nada sai como planejado, e voltam com outro passageiro e aí começamos entender o que estamos vendo.


O filme é incrível, tem ação, suspense e drama. Sigourney é impecável, e não é a toa que a personagem dela se destaca naturalmente. Ela segue os protocolos, sabe separar as coisas, e não desiste mesmo quando tudo parece perdido. Eu só não entendo o motivo do gato estar no espaço, mas tudo bem também, detalhes.

Num geral foi divertido revisitar esse filme agora com 29 anos. Lembro de ter assistido partes quando eu era criança, e não tinha sentido todas as emoções do filme, só tinha achado tudo meio nojento demais.


terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Resenha - A Descoberta das Bruxas de Deborah Harkness

Depois de anos consegui enfim encerrar a leitura dessa trilogia. Um grande finalmente, lembro muito bem de ler o primeiro livro lá em 2011, comprei pois achei a capa bonita, e me apaixonei pela história enquanto lia. Li o segundo livro no ano seguinte, e depois saiu o terceiro e eu não continuei. Tinha entrado numa fase que não estava mais tendo saco para a leitura, passei muitos anos nessa, e acabei deixando pra lá a série. Mas ano passado depois que me comprometi a ler novamente, resolvi começar do primeiro livro novamente. 


Assim devorei A Descoberta das Bruxas da mesma forma que tinha feito 12 anos antes. Não me lembrava de quase nada e foi ótimo, pude saborear cada detalhe novamente como se fosse a primeira vez. Eu particularmente acho que o primeiro livro é o melhor, a sensação boa de conhecer Diana e Matthew, principalmente ele é maravilhoso.


Descrição:

Livro de estreia de Deborah Harkness, A descoberta das bruxas alcançou, já na semana de lançamento nos Estados Unidos, o segundo lugar na concorrida lista dos mais vendidos do The New York Times, e permanece no prestigioso ranking há oito semanas. A respeitada pesquisadora Diana Bishop passou a vida tentando negar a sua verdadeira identidade. Filha única de pais bruxos, ela se torna órfã aos sete anos e passa a rejeitar as suas habilidades mágicas, determinada a se parecer o máximo possível com os humanos. Quando descobre acidentalmente um misterioso manuscrito de alquimia intitulado Ashmale 782, Diana traz à tona um mundo sobrenatural aterrador, com uma horda de demônios, vampiros e bruxas. A partir daí, a aventura de Diana por 1.500 anos de histórias está apenas começando. Um dos interessados na obra do alquimista é Matthew Clairmont, um geneticista com paixão por Darwin. Charmoso e misterioso, apesar da aparência jovem, Matthew vaga pela Terra há mais de 1.500 anos. O vampiro se aproxima de Diana, despertando nela uma forte desconfiança de que, por trás de todo o seu galanteio, se esconda apenas o interesse em obter o livro. Os motivos de sua busca pelo exemplar não são revelados, mas o afeto dele pela poderosa bruxa não demora muito a ficar claro. Diana, relutante em assumir sua natureza de bruxa, também resiste a admitir seus sentimentos pelo vampiro. O casal, no entanto, não demora a se formar. Juntos, Diana e Matthew devem lutar para que o livro não caia em mãos erradas, muitas delas pertencentes à misteriosa Congregação. Enquanto procuram decifrar os segredos do Ashmole 782, que guarda pistas do passado e flashes de fatos do futuro, o amor do casal também provoca conflitos na frágil aliança entre bruxos e vampiros. Mas Diana não deve desistir: afinal, é o sentimento que ela tem por Matthew que a impulsionará a assumir seu legado mágico e seu lugar como a bruxa mais poderosa de todos os tempos.

Esse é o primeiro livro da trilogia, gosto bastante. A escrita é prática, a história é interessante, e eu amo vampiros. Matthew tem mais de mil anos de história o que deixa tudo mais interessante, eu particularmente queria saber tudo sobre o personagem. A Diana nesse livro é legal, e começa a descobrir o que ter poder pode significar para ela. Gosto das tias dela, e do núcleo dos De Clermont. Marcus também é um ótimo personagem.
Gosto como o Matthew é um cientista, sempre em busca de respostas, e as coisas conseguem meio que ser explicadas pela ciência de algum jeito. 
Reler esse livro foi como passear pelo meu passado de leitora, de quando eu tinha apenas 18 anos. Uma delícia.

Livro ★★★★


Resenha - Os Sete Minutos de Irving Wallace

 Assim como o livro O Amante que eu tinha fazia um tempo e ainda não tinha tomado coragem pra ler, Os Sete minutos de Irving Wallace também estava no limbo da minha estante, mas depois de muito esperar, peguei ele pra ele, e não me arrependo. Provavelmente um dos melhores livros que li em 2023, mas na minha lista não tinha muitos.  A princípio achei lento, mas a história vai se contando, os personagens vão ganhando vida, e quando eu menos esperava estava envolvida com toda a história. Esse livro é de 1969, acho que a minha edição é dos anos 90, e eu amei a diagramação das páginas, e foi interessante ver as palavras com tantos acentos.






Sinopse:

“É impossível largar este livro. Um romance que hipnotiza.” The New York Times
“Irving Wallace demonstra seu grande talento de contador de histórias.” Book World
“O melhor romance de Wallace. Uma história empolgante e reveladora.” Saturday Review Syndicate

Clássico da literatura norte-americana da segunda metade do século XX que marcou época e foi um grande sucesso comercial no Brasil na década de 1970. A trama mistura o jogo de argumentos nos tribunais. ambições políticas. censura e uma boa dose de erotismo. A história começa quando um livreiro é preso por vender livremente Os 7 minutos. livro que narra as experiências sexuais de uma mulher e acaba banido pela justiça da Califórnia por seu conteúdo obsceno. A censura ganha as manchetes de todos os jornais. e o julgamento. que expõe personagens díspares como prelados do Vaticano e produtores de filmes eróticos. coloca dois grandes advogados em lados opostos e torna-se assunto de conversas por todos os Estados Unidos.

Cada personagem que aparece vai nos trazendo mais detalhes dessa história incrível. A princípio é meio complicado me conectar ao personagem principal por ele ser homem, mas conforme tudo vai se desdobrando, vamos conhecendo a personalidade dele. Que realmente não é um herói, apenas um bom advogado. Mesmo depois de quase um mês que li, ainda sigo pensando nele às vezes.


Também acabei descobrindo que existia um filme, uma adaptação dos anos 70. Foi bem difícil, mas acabei encontrando o filme e assistindo. Eu particularmente não gostei, achei que focaram muito na parte das pessoas e pouco na parte do julgamento. No livro seguimos o personagem principal na busca de testemunhas, provas e documentos. Suas frustações e ele finalmente tomando as rédeas da própria vida. E no filme fica tudo muito perdido. A única coisa que realmente acho interessante no filme é que mudaram o fato do autor do livro ser uma mulher e não um homem. 
Na minha cabeça enquanto lia o livro tinha quase certeza de quem havia escrito não era um homem e sim uma mulher, e no filme escolheram o transformar numa mulher (o que foi incrível), mas num geral o livro é bem melhor.

Livro ★★★★
Filme ★★★

Resenha - Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong de Hwang Bo-Reum

 


Finalmente terminei esse livrinho querido, aparentemente inocente, mas capaz de te fazer pensar por horas.  Minha amiga me indicou esse livro e quando bati o olho já pensei 'isso é autoajuda' , e realmente era uma mistura disso com algo real. Outro dia vi um tweet falando sobre a nova onda de títulos com essa mesma pegada, histórias que te curam de algum jeito, de forma bem despretensiosa. Eu enrolei para terminar pois não acontece nada de uau durante toda a história, e estou acostumada a ler coisas com um pouco mais de movimento. Comecei ele lá para outubro de 2023 e só fui terminar 
ontem, em janeiro de 2024. Mas tudo isso porque eu realmente enrolei para terminar, acabei lendo vários livros enquanto enrolava com esse.


Sinopse:

Uma livraria comum num bairro pitoresco poderia passar despercebida. Mas a Livraria Hyunam-dong não é como as outras.

Yeongju tem se sentido desmotivada. Sua vida se tornou uma sucessão de frustrações e ela sente um vazio eterno no peito. Cansada de viver assim, ela decide deixar tudo para trás e colocar em prática um antigo sonho: abrir uma livraria.
Desde a infância, Yeongju encontra conforto nos livros, e abrir uma livraria parece ser a solução ideal para os seus problemas. Mas começar um negócio nunca é fácil, e ela precisa aprender que ser uma amante dos livros não é o suficiente para tornar o seu sonho realidade.
Conforme vai entendendo como administrar uma livraria, Yeongju também descobre mais sobre si mesma e quem ela quer ser. Cercada por livros, ela encontra um novo significado para a vida à medida que a Livraria Hyunam-dong se transforma em um espaço convidativo para que almas feridas descansem, se curem e descubram o que realmente importa. E quando os clientes começam a se sentir confortáveis para compartilhar suas histórias, experiências, esperanças e emoções naquele espaço, Yeongju finalmente sente que encontrou o seu lugar.
Repleto de diálogos sinceros e profundos, Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong é uma história emocionante sobre os momentos decisivos da nossa vida e como os livros são capazes de curar feridas e mudar as pessoas.

          É gostoso acompanhar o crescimento dos personagens, eles seguem suas vidas e nós acompanhamos suas evoluções pessoais. Falam sobre capitalismo, sonhos, medos e depressão. É um livro bem atual, e também para quem já tá mais por dentro da cultura coreana é legal ver mais de perto como eles enxergam e lidam com os problemas lá. Daria uma boa adaptação. E realmente a escritora consegue chegar onde ela queria, é um livro delicado, confortável e bonito.

Livro ★★★★